quarta-feira, maio 09, 2007

Governo anuncia plano para acesso à internet



O ministro das Comunicações, Hélio Costa, anunciou ontem um "acordo de cavalheiros" com as concessionárias de telefonia fixa para oferta de um plano alternativo de acesso à internet, por discagem, a partir do final de julho. O plano custará aos usuários R$ 7,50 por mês, já incluídos impostos, dando direito a 600 minutos de acesso no período de 30 dias.

O novo serviço começará a ser oferecido junto com a cobrança do serviço de telefonia fixa por minutos e não mais em pulsos. O plano básico de telefonia, que custa cerca de R$ 40,00, dará direito a utilização de 200 minutos em ligações.

"As empresas ainda terão que submeter o novo serviço ao crivo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mas já há entendimentos para assegurarmos que ele será aprovado", afirmou o ministro.

Antes do anúncio, o ministro se reuniu com representantes das concessionárias de telefonia (Oi, Brasil Telecom, Telefônica, CTBC e Sercomtel) e da Associação Brasileira das Concessionárias de Telefonia Fixa (Abrafix) para fechar detalhes do novo serviço.

A expectativa do governo e das empresas é que o plano beneficie cinco milhões de usuários de computadores que têm acesso discado à rede ou não acessam a internet. Outros cinco milhões de computadores no País já acessam a rede por meio de conexões banda larga.

Segundo Costa, o valor de R$ 7,50 representa um desconto de 80% no valor cobrado no acesso discado em horário comercial. O acordo fechado ontem prevê a manutenção dos descontos existentes nos horários chamados "modulados" que são, por exemplo, entre meia-noite e 6 horas da manhã e aos domingos. "O acesso pelo plano mais barato deve ser mais intenso nos horários comerciais", comentou Costa.

Para as concessionárias, o plano significa um investimento a longo prazo. Segundo o presidente da Abrafix, João Pauletti, as pessoas que aderirem a esse plano agora poderão, no futuro, contratar outros serviços cujos valores são mais altos, como o acesso por meio de banda larga.
As informações são de O Estado de S. Paulo.
(Agência Estado)

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