A FITERT e toda a categoria dos radialistas que tem acompanhado as discussões sobre a regulamentação profissional foram surpreendidos com as atitudes da FENAJ. Esta Federação publicou em seu site uma nota informando que as federações haviam chegado a um acordo, causando constrangimento para a comissão e para os sindicatos filiados à FITERT.
Houve um equivoco por parte da comissão dos jornalistas ao anunciar tal feito, pois nenhuma consulta foi efetuada à comissão dos radialistas que entende que o acordo ainda não foi fechado e que, inclusive, solicitou um pedido de recesso para uma discussão mais detalhada do texto.
Ao longo das negociações foram feitas alterações possíveis e razoáveis que seriam discutidas com a FITERT. Justificativas foram apresentadas ao presidente da FENAJ, Sérgio Murilo, apresentando o porquê das mudanças e este disse que sua comissão não via problemas em concordar, mas que, a palavra final viria de suas bases nos estados filiados, e posteriormente apresentariam uma resposta. Atitude louvável e condizente com as instâncias que as entidades representam.
Por outro lado, ficou claro que passada a proposta da comissão dos radialistas dentro da FENAJ, uma discussão final dentro da FITERT seria realizada e só depois então se bateria o martelo para fechar o acordo.
A precipitação por parte da FENAJ em declarar que já existe um acordo fechado não procede. As negociações têm avançado, é verdade, mas o texto final ainda não condiz com os ideais dos radialistas.
Cabe agora aos jornalistas retificar sua nota para não causar uma falsa impressão para a categoria que representam e também para tranqüilizar os sindicatos dos radialistas filiados a FITERT, pois ficou uma falsa imagem de que a comissão dos radialistas indicada para estas negociações omitiu informação e, de forma antidemocrática e sem respeito as suas instâncias, fechou acordo sem consultar as suas bases.
Direção Executiva da Fitert.
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